quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fe l i z 2 0 1 2


sábado, 24 de dezembro de 2011

Concurso Cultural vinheta santo angelo

Olá pessoal!

A empresa santo angelo, renomada no mercado de cabos, pedestais, racks, medusas etc, são inúmeros produtos, a mesma está renovando sua vinheta para 2012, por este motivo ofereceu aos guitarristas e baixistas um concurso para mostrarem sua improvisação através de uma backing track disponibilizada por eles, o melhor improviso será o ganhador da vinheta santo angelo 2012. Os interessados em participar entre em http://www.santoangelo.com.br/ e se informe. Lembrando que o concurso é válido até 31/12/2011...

Eu fiz meu vídeo, confira abaixo...



Quem gostou clica em "gostei" e se cadastre ao meu canal http://youtube.com/tecniclau

Paz e Rock!!

sábado, 26 de novembro de 2011

Vídeo Metal From Heaven

Olá pessoal!

Acabo de gravar mais um vídeo, nesta minha vida corrida difícil é encontrar tempo, difícil, mas não impossível. Espero que curtam e comentem!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Adicionando Graves ao Wah Wah Vox v847

Olá pessoal!

Postei aqui no blog recentemente algumas alterações para o Pedal "wah wah Vox V847", o pessoal gostou bastante. Eu sou um daqueles malucos que curtem customizar equipamentos. Este pedal Vox V847 entrou no meu set para substituir o também customizado CryBaby GCB95 Americano que eu tinha, mas eu estava insatisfeito com o timbre dele, mesmo após alterar alguns componentes, eu o achava distorcido demais. Enfim, o vendi e comprei o Vox Americano V847, inseri led e entrada de fonte, ficou bacana, para os que não viram o post confira aqui.
Curti bastante este vox, porém uma coisa me irritava muito, a perda de graves quando ligado, isso me tirava o sono, rs, pesquisei em toda internet alguma alteração que resolvesse isso, encontrei algumas, mas não obtive o resultado positivo. Resolvi então improvisar e fazer algumas experiências, descobri que o resistor 1K5 era responsável pelo grave, eu tinha alguns resistores em minha casa, testei vários, 1K8, 2K2 e outros, mas não curti nenhum resultado. Então parti para o plano B, eu mantive o resistor original 1K5, porém adicionei em série outros resistores e fui testando, até que encontrei o timbre desejado, com graves praticamente iguais ao do pedal desligado. Este resultado consegui de maneira muito simples, usei o resitor 1K5 em série com o 1K8, isso porque eu não tinha um resitor com o valor da soma dos dois que seria o 3K3. Como eu não tinha o resistor 3K3, resolvi deixar os resistores soldados em série mesmo, pois eu teria alguns eventos e não teria mais tempo para comprar o resistor 3K3, então ficou como a foto mostra.

O resultado me agradou muito, ficou muito vocal e com um ótimo timbre, as freqüências graves ficaram ótimas e as demais freqüências bem vintage, enfim curti muito e fiquei hiper satisfeito com o timbre.

Como eu sofri com a maldição da perda de grave, acho que muita gente ainda sofre, então resolvi compartilhar com vocês, espero que tenham gostado.

Abaixo fotos do pedal e os detalhes da alteração.

Instruções:

Na Fig.1 está circulada de vermelho o resistor 1K5 e a seta indica o posicionamento dele na placa. Basta trocá-lo por um resistor de 3k3 ou se você não tem ou não encontrou nas lojas de venda de componentes eletrônicos, improvise. Compre um resistor de 1K8 e ligue em série com o de 1K5, como mostra a fig. 2 e 3.

Fig. 1
Fig. 2






Fig. 3


Enfim pessoal, um resultado muito legal com uma alteração que qualquer um que tenha a mínima noção de eletrônica pode fazer.

Quem gostou comente!!!!!!! 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vídeo Autumn Leaves

Olá Pessoal!

Estou um tanto sumido, fazia tempo que não postava, são muitos compromissos, trabalhos, eventos etc, peço desculpas a todos, tentarei postar com mais frequência. Bem, aproveitei o feriado de finados para ressuscitar e postar algo, rs,  gravei um vídeo de um tema de Jazz muito conhecido "Autumn Leaves", que particularmente gosto muito, espero que gostem!

Fiquem na paz!!!!!!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

“iPedaleira”: com o iPB-10, Digitech lança o conceito de pedaleira + iPad

Olá pessoal!!


A DigiTech anunciou em seu site a iPB-10, uma nova pedaleira para guitarra feita exclusivamente para o trabalho com o iPad. O visual e o funcionamento lembram uma pedaleira comum, porém o equipamento é capaz de interagir plenamente com o tablet. Na combinação iPad e iPB-10, o processador de efeitos é a pedaleira e o controlador é o iPad. Isso mesmo, o aplicativo Nexus da Digitech, rodando no iPad, não gera som algum. Ele é responsável apenas por facilitar as configurações e controlar tudo que ocorrerá no equipamento físico, responsável por todo o processamento de áudio. 




Compatível com os dois modelos já lançados do tablet, a iPB-10 realmente parece ter sido projetada para o público profissional. Basta verificar a quantidade e a variedade de entradas e saídas que o produto oferecerá ao usuário e também a sua construção. 


Confira os detalhes:
* 1 Entrada de guitarra P10
* 1 P10 para amp loop com chave de ground lift
* 1 P10 para loop de efeito
* Saída estéreo P10 com botão de seleção Amp/Mixer
* Controle de volume* Saída estéreo XLR com ground lift
* Saída P2 para fones de ouvido* Entrada para footswitch
* Porta USB pata streaming de áudio 
* Entrada para fonte de alimentação



 Visão traseira da pedaleira iPB-10 
                                          
                                  
A Digitech também está lançando o iPB-Nexux, o aplicativo para iPad que será o cérebro da iPB-10. Com 87 pedais diferentes, 54 amplificadores e 26 modelos de caixas, o app permitirá ao usuário salvar até 100 performances completas. Seria a iPB-10 o iO Dock dos guitarristas? 


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Instalando Led e entrada de Fonte nos wah wah`s VOX v847 e Cry Baby GCB95


Olá pessoal!

Acabo de adquirir um wah wah Vox v847 americano, muito bom por sinal,  resolvi fazer as mesmas customizações que fiz no meu antigo Cry Baby GCB95, instalei led azul e adaptei entrada de fonte 9V, porém o GCB95 já vem com conexão para alimentação de fonte. Espero que vocês gostem desta postagem. 

Adaptando entrada de fonte no wah wah Vox v847

 É  notório que o modelo de wah wah Vox v847 americano não vem com entrada de fonte 9V, somente suporte para bateria, há rumores que eles já fazem este tipo de coisa para não correr risco de alterações no timbre clássico,  que podem ser causadas por fontes não confiáveis e não estabilizadas, mas compensa sendo true bypass. Os wah wah´s Vox v847 fabricados na china já vem com este recurso, um ponto positivo ao meu ver. Mas não podemos comparar os componentes americanos e a qualidade de mão de obra com as dos chineses, por isso vale a pena comprar um americano e adaptar uma entrada de fonte 9V.

 Então vamos lá!

Materias/Ferramentas:
  • Par de Fios finos de cor preta e vermelho (Pode ser outra cor, mas tome cuidado com o positivo é sempre bom utilizar a cor vermelha)·   
  • Plug fêmea DC-026-0.5 (Com parafusos para fixação)
  • Ferro de Solda
  • Solda
  • Multímetro
Procedimentos:

1º  Faça um furo com a broca que tenha o diâmetro da parte mais larga do conector macho DC (O conector da fonte 9v), para o conector poder passar livremente pelo furo, sem correr risco de tocar na carcaça do wah wah e causar curto.
 2º  Solde os fios no plug fêmea, lembrando que o positivo do conector macho é para fora, é a área externa do plug, por isso deve ser identificado no plug fêmea onde é o pino  positivo, para isso conecte o plug da fonte de 9v na fêmea, pegue o multímetro e coloque na escala DCV 20, ligue a fonte na tomada, pegue as ponteiras do multímetro e coloque a preta em um dos pinos da fêmea e o vermelho no outro pino, se no multímetro mostrar um valor com o menos (-) na frente, é sinal que a polaridade está invertida, inverta as ponteiras do multímetro, mostrando somente os números sem o sinal de menos, verifique e marque o pino que a ponteira vermelha está localizada. Pronto você achou o positivo.
3º  Solde o fio vermelho no posito da fêmea, solde o fio preto no outro pino que sobrou do plug fêmea
4º  Desencape os fios preto e vermelho da bateria, lembrando que ao desencapar não faça na mesma direção para não correr o risco dos 2 fios se juntarem e criar um curto.
5º  Solde o fio vermelho da fêmea no vermelho desencapado da bateria, o preto da fêmea solde no preto do fio preto da bateria. (para fica melhor esteticamente o ideal seria localizar no circuito do pedal o positivo e o negativo,  soldar os fios do plug fêmea diretamente na placa. Porém como os leitores em sua maioria não tem tanta experiência com eletrônica, preferi explorar o mais fácil e ser objetivo.
6º  Isole os fios de maneira segura com uma fita isolante de qualidade. 
7º  Ligue o plug macho no plug fêmea, ligue a fonte na energia, teste o pedal para ver se tudo está funcionando perfeitamente, se tudo estiver ok, fixe a fêmea com parafuso no furo, feche o pedal e seja feliz por economizar grana que você gastaria com as baterias.   
   

     Fig.1

    Fig. 2

Instalando led no Vox e Cry Baby

A instalação do led autobrilho utiliza o mesmo procedimento para ambos pedais.

Materiais:
  • Led Autobrilho
  • Fios par
  • Chave DPDT
  • Resistor 12k

1º Corte os fios verde, branco e azul da chave original on/off do pedal wah wah.
2º Instale a Chave DPDT na furação da carcaça do Wah Wah.
3º Solde os fios verde, branco e azul na chave 3DPT, como mostra a fig.3.
     
      

   Fig. 3

4º Ligue o Wah wah  e teste para ver se está funcionando, estando tudo ok, vamos para a instalação do led.
5º Faça o furo para a instalação do led.

  Fig. 4

6º Pegue o led e utilize o multímetro na escala de teste de continuidade ou diodo, geralmente apresenta o desenho como na fig.5.


Fig.5

Teste o led e descubra qual é o positivo, coloque a ponteira vermelha em um pino do led e a preta em outro pino, se não acender é porque está invertido, então inverta as ponteiras, se acender marque o pino que a ponteira vermelha está localizada, solde um fio vermelho no pino positivo do led, depois solde a outra extremidade no fio vermelho do conector de bateria, como mostra a fig.7.

 

 Fig.6

7º Solde o resistor de 12k no pino negativo do led, solde na outra extremidade do resistor o fio preto, este fio preto será soldado na chave DPDT como mostra a figura, pegue outro fio preto e solde em outro pino da chave DPDT como mostra a fig.7, a outra extremidade deve ser soldada no fio preto do conector da bateria. Agora faça o teste e veja se o led ao ligar o wah wah também é ligado. Se tudo estive ok, fixe bem e regule a altura a gosto a chave DPDT e bons sons...


Fig.7

   Fig.8


Obs: Na Fig.7 utilizei as cores de fios para o led, azul e branco,  no texto me referi como vermelho e preto. No desenho me baseiei no meu pedal que usa no led fios azul e branco. Tenha atenção para não se confundir, pois nas fotos e no desenho tem o azul do wah wah e o azul do led, são fios para diferentes funções. O desenho é bem claro, basta seguí-lo.

RESULTADO FINAL







RESULTADO FINAL NO SETUP

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Fim da Carteira de Músico (fim da obrigatoriedade)

Olá pessoal!

Sim, é verdade. Neste primeiro de agosto de 2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu por unanimidade o direito constitucional de qualquer cidadão se exprimir musicalmente sem o beneplácito da vetusta OMB. A ministra relatora Ellen Gracie citou o Artigo V da Carta de 1988 para enfatizar que “qualquer restrição ao exercício de uma atividade só se justifica se houver interesse público”, como acontece com os médicos, engenheiros e advogados.











A ministra Ellen Gracie, do STF

A decisão do STF foi baseada em dispositivo da Constituição Federal que garante a livre expressão da atividade intelectual e artística. Recentemente, o mesmo tribunal decidiu que não era mais necessária a formação profissional para se exercer a profissão de jornalista. Não tem mais sentido uma instituição decidir quem é músico e quem não é e ainda obrigá-lo a pagar uma anuidade para continuar “sendo” músico.

Herança das corporações de ofício da Idade Média, a OMB fora criada com a intenção de proteger a classe musical. A lei que regulamenta a profissão é de 1960. Em 1964, seus fundadores foram expulsos e substituídos por músicos militares. Alguns estão até hoje à frente de seções regionais da Ordem, que atua apenas fiscalizando se instrumentistas e cantores estão “em dia” com as anuidades, com o poder de cancelar shows Brasil afora.

Ora, então chegou a vez de perguntarmos: e os atores? E os técnicos de som? Ambos são submetidos a outro “cartório”, o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (SATED). Este instituto tem o dom divino de decidir quem pode e quem não pode trabalhar como ator, modelo, diretor teatral, locutor e pasmem: o operador de áudio.
Mas o que é que o técnico de som, o cara da mesa, geralmente um músico que garante a sonoridade de shows e gravações pelo país tem a ver com sindicato dos atores? Ah, porque ele também faz o som do teatro. Sei. Então, como ele liga os alto-falantes, mexe um pouco com eletrônica, por que não é credenciado logo pelo CREA, o Conselho de Engenharia e Arquitetura?

E esse cara, responsável pela qualidade sonora de milhares de espetáculos, principalmente shows e gravações musicais, mas também de vídeo-aulas, palestras, depoimentos, filmes e programas de TV e rádio só pode exercer o seu ofício se for agraciado com a bênção da certificação profissional. E essa coisa lhe será concedida pelo tal SATED, mediante uma módica taxa…

Aí, o técnico de som, ou o operador de áudio, desculpe, o engenheiro (antes que o chamem de “o cara da mesa” ou “o rapaz do som”) recebe uma carteira de trabalho que ele chama carinhosamente de DRT (ele ignora, mas é a sigla da Delegacia Regional do Trabalho, que, afinal, é quem concede a carteira após a certificação do SATED). É que várias empresas de sonorização passaram a exigir o tal DRT. Botaram na cabeça deles que quem tem DRT sabe operar melhor o som. Ou pior, que quem não tem não sabe operar.

O Certificado da DRT

Como o Ministério do Trabalho não sabe certificar o operador de áudio, ele transfere o poder ao SATED. Mas quem disse que sindicato de atores sabe diferenciar um técnico de som de um iluminador ou de um eletricista? E PARA QUÊ certificar um técnico de som? Como disse a ministra do Supremo Tribunal, “a música é uma arte, é algo sublime, próximo da divindade. Tem-se talento para a música ou não se tem”.

Ele é um artista, opera a mesa e os efeitos para obter os melhores timbres, a melhor dinâmica musical para aquele público com base em suas noções de música e de acústica e no domínio das ferramentas. Embora leve o nome de técnico, operador ou engineer, o trabalho desse cara lembra bastante o dos tecladistas e guitarristas igualmente cercados pela parafernália tecnológica que altera sonoridades.

Muitas vezes, ele estudou mais música do que os músicos cujo som está operando. É do conhecimento musical ou do ouvido musical que ele depende para tomar decisões no trabalho. O que é que ele está fazendo no outro sindicato?

Como o SATED também não sabe certificar o técnico de som, ele exige provas documentais de sua atividade profissional. Aqui, precisamos recorrer à lógica: se o camarada ainda não era certificado, como poderia exercer a profissão? Ilicitamente? Então, para obter a certificação profissional, o cidadão terá que oferecer provas contra si? Isto fere princípios elementares do Direito.

E quais são as provas? Segundo o site do SATED-RJ, para obter a Capacitação e o Registro Profissional, além dos documentos habituais, como RG, CPF, 3×4, o pretendente deve “apresentar Curriculum com todas as comprovações de trabalho na função solicitada. Documentos válidos: cartazes, filipetas, programas, contratos, notas contratuais, recibos, carteira assinada e declarações com firma reconhecida”. Está tudo aqui.

Pergunte ao técnico de som no próximo show que você for se ele já viu o nome dele impresso nestas papeladas. Você já viu o nome do técnico de som impresso num cartaz de show? Eu, nunca. E vou a shows desde 1971.

O SATED também aceita diplomas “por escola profissionalizante”. Mas, até agora, só credenciou cursos de ator, circo, modelo e manequim. Nenhum de áudio. Calma! Logo aparecerão os cursos credenciados que vão te dar o direito de operar o som. Que nem a OMB, lembra? O pessoal está atrasado. A Era dos Cartórios está chegando ao fim.
Por enquanto, existem cursos que “vendem” DRT. Eles preferem dizer que “encaminham” para o DRT. Será que levam de táxi ou de ônibus? Não! Ao final do curso, o diretor fornece uma ‘declaração com firma reconhecida’ que você trabalhou como operador na empresa dele etc. e tal.
Esta acusação é grave, mas não é nova. Esses cursos oferecem essas facilidades há anos pela internet, pela imprensa e até em vídeos no YouTube. Pode procurar!

Faltou dizer que, ao infeliz artista que só queria operar profissionalmente uma mesa de som, restam ainda, além das mensalidades de um daqueles “cursos”, três pequeninas taxas do SATED…
Ele vai pagar a taxa de administração no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), o Registro Provisório – R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) e o Registro Definitivo – mais R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). No SATED, a dolorosa fica em R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais, cerca de um salário mínimo. Multiplique pela quantidade de atores e técnicos pra ver quanto se arrecada). Não se esqueça, fora o curso…
Mas que curso? Os que vendem declarações? Não sai mais barato recorrer ao Artigo V da Constituição Federal e exigir o respeito à liberdade de expressão? Ou músicos e jornalistas são categorias superiores a atores e técnicos de som?

Pra operar a mesa, aumentar o baixo e diminuir a guitarra, temos que conhecer música ou eletrônica? E pra falar no celular, precisamos dominar o português ou estudar telecomunicações? Operar uma mesa de som é, sim, uma expressão artística. Ou alguém ainda discorda?

Não precisamos entender de legislação para enxergar o óbvio. A exigência de certificação para artistas e técnicos obterem a carteira de trabalho ou “DRT” é inconstitucional, pois viola o direito à liberdade de expressão. Cabe um mandado de segurança, que, rapidamente, se tornará jurisprudência em nível nacional. Senão, recorra ao Supremo Tribunal Federal. É ganho de causa líquido e certo. E aí você será ator profissional ou operador profissional de áudio se alguém estiver disposto a te contratar ou a pagar pra te ver e ouvir. Como será doravante com os músicos. Como já é com jornalistas e com 99% das profissões. Aí, doutores! Quem se habilita?

O STF não julgou a OMB à toa. Foi um recurso de um mandado de segurança de um músico que queria tocar sem ter que pagar pela habilitação profissional. Os atores e os técnicos também precisam se mexer.

Por sua parte, o Sindicato dos Músicos não obriga ninguém a se afiliar. A velha lei, ora em vias de caducar, definia que o cartório era a OMB. Com orçamento mais magro e uma história de pouca combatividade, tem alguns momentos na linha do tempo em que a corporação de ofício atua decisivamente em favor da categoria que representa.

Atualmente, o Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro apoia os músicos arbitrariamente demitidos há sete meses pelo regente da OSB. Eles aceitaram a reintegração e negociam quem será seu regente com a intermediação do Ministério do Trabalho. A orquestra não se apresenta desde 2010. O então regente resolvera demitir algumas dezenas em prol da “excelência artística”, segundo critérios próprios, e começou a contratar músicos gringos. Ali, a certificação foi insuficiente. Mas a corporação persiste. E a luta continua.

Já na Ordem dos Músicos… E no SATED…


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia Internacional do Rock

Olá pessoal, em especial aos Rockeiros de plantão!!!!
Hoje é nosso diaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!


O dia 13 de Julho é o dia internacional do Rock. O rock, sem dúvida alguma e não há gostos ou modismos que discordem dessa tese, foi e continua sendo o ritmo que mais e melhor assumiu a linha de frente quando o assunto são revoluções sociais.
Hoje, 13 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Rock, data que tomou corpo e alcance mundial em 1985, quando um festival realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, provou que a música tem o poder o reivindicar mudanças.
A causa da época era em favor ao povo etíope, retratado diariamente nos jornais como miseráveis. Foi então que o pelotão de combate, encabeçado por nada mais, nada menos que The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath, exigiu a erradicação da fome naquele país.


Até o próximo post!!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Regulando as oitavas do braço da Guitarra

Olá pessoal!

Nesta postagem vou falar sobre regulagem de oitavas do braço da Guitarra, não existe nada pior que tocar em uma guitarra em regiões do braços que soam desafinadas, isso acontece porquê as oitavas estão desreguladas. O Luthier Valter Bergamo da Nesher Instrumentos localizada no Paraná nos cedeu um módulo do seu curso para que os leitores pudessem usufruir da técnica gratuitamente. Antes de mais nada quero agradecer ao Luthier Valter que tem me dado altas dicas e um suporte de Luthieria e instalação de captadores, tenho conseguido fazer as manutenções dos meus equipamentos e trocas de captadores graças ao Brother Valter, Obrigadão Brother.

Então vamos ao que interessa.

 COMPENSAÇÃO DA SOBRETENSÃO

Quando se estuda o dimensionamento das distâncias entre os trastes dos instrumentos musicais de cordas, calcula-se matematicamente onde deve ficar os trastes, porém apenas com este cálculo matemático não resolvemos o problema da sobretensão.

A sobre tensão ocorre no momento em que apertamos a corda num determinado traste, essa pressão que nos aplicamos na corda gera uma tensão a mais na corda em relação ela solta. 



 Fonte: http://members.tripod.com/caraipora/compensacao.htm (2009)

Para resolver este problema, utiliza-se de compensações, que por sinal em instrumentos fretless é menor, e em instrumentos com trastes altos é maior.

Para que isto não ocorresse seria necessário que a delimitação do comprimento da corda fosse feita pontualmente, sem exercer uma pressão extra, e que o traste estivesse à mesma altura da corda. Ora isto é impraticável, pois não haveria espaço para a corda vibrar.

Abaixo vemos a fórmula que relaciona a tensão com comprimento da corda, freqüência e densidade:

T = 4 * L2 * F2 * p

T = tensão; L = comprimento da corda; F = freqüência; p = densidade da corda por unidade de comprimento;

Nesta fórmula vemos a relação da densidade da corda, sendo assim, para cada espessura de corda devemos regular novamente essas compensações, por exemplo, se regular a compensação num acordoamento .009 (polegadas) e trocarmos por um de .010 teremos que regular novamente.

AFINAÇÃO DAS OITAVAS

Neste item, estaremos aprendendo como regular as oitavas dos instrumentos, agora que já vimos o porquê o comprimento das cordas não são todos iguais devido à sobretensão.

Os violões, por na maioria não terem uma ponte individual para cada corda, é necessária extrema precisão em sua construção e principalmente na colocação da ponte, ou rastilho.

Existem pontes para violão que apresentam regulagem individual, como visto na figura 23.

Figura 23 – Ponte individual para violão 
 
 
Fonte: http://members.tripod.com/caraipora/compensacao.htm (2009)


No caso de instrumentos elétricos, geralmente encontramos pontes de metal que possibilitam a regulagem do comprimento de cada corda individualmente, o que chamamos de carrinhos da ponte, figura 24.

Figura 24 – Ponte com regulagem individual para as cordas 
 
 


As oitavas são assim chamadas, pois na escala natural, temos 7 notas distintas, sendo elas, Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá, Sí. Quando iniciamos a escala novamente, a nota repetida, no caso o Dó, esta oito notas acima do Dó, com freqüência igual ao dobro da primeira.

A oitava corresponde a 12ª escala, ou traste. Para verificarmos se a mesma está afinada de forma correta a corda quando solta produzirá uma determinada freqüência, e quando pressionarmos na casa 12, tem que encontrar o dobro da freqüência original, que será uma oitava acima da nota original.

Esta regulagem é feita através de parafusos que regulam os carrinhos da ponte.

Segue um processo para afinação:

Produza um harmônico na 12ª casa e com o auxilio de um afinador regule a afinação correta;


Toque a corda no 12ª só que desta vez sem harmônico, pressionando normalmente a corda;

 Compare a afinação das duas formas;

1 Se coincidirem a oitava esta regulada;

2 Caso a afinação esteja mais alta que o harmônico, é sinal que a distancia entre a pestana e a ponte esta curta, então você deve “puxar” o carrinho da corda aumentando a distancia

3 Caso a afinação esteja mais baixa que o harmônico, é sinal que a distancia entre a pestana e a ponte esta longa, então você deve "empurrar" o carrinho da corda diminuindo a distancia;
 
Repita esta operação para cada corda individualmente.



Bom, é isso pessoal! Breve estarei postando mais dicas de Luthieria!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Orquestra de Guitarra

Olá pessoal!

No dia 07/06/2011 foi exibido no Programa do Ratinho na emissora do SBT a Orquestra de Guitarras do maestro Ciro Visconti, do Conservatório Musical Souza Lima. Eu partirculamente achei muito bacana, uma ótima iniciativa. Não é de hoje que a música clássica influencia os guitarristas, posso citar milhares de nomes que utilizam em suas composições, melodias baseadas na música clássica. Fiquei muito feliz quando vi e ouvi este vídeo, pois isso só demonstra que para a guitarra não há limites. O limite quem define somos nós.

Espero que gostem!!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vendo pedal Super Overdrive - Boss SD-1

Olá pessoal!

Estou vendendo o meu companheiro de estrada o Boss Sd-1, overdriver clássico, timbre quente, muito próximo do TS-9. Segue a descrição e preço.

Pedal Super Overdrive SD-1

Quente - Como um Drive de Amplificador Valvulado
O Boss SD-1 produz as distorções leves de um amplificador valvulado, mantendo as nuances da "pegada" de cada guitarrista e agindo de acordo com a dinâmica da palhetada. Os circuitos assimétricos únicos da BOSS produzem efeito genuíno de Overdrive. A função "TONE" proporciona timbragens precisas.
· Um dos clássicos da BOSS juntamente com o aclamado DS-1 Distortion
· Pedal compacto de overdrive com timbres quentes e definidos
· Sistema assimétrico único para timbrar como um clássico amplificador valvulado. Controle de tonalidade preciso.

Aceito trocas por Bad Monkey Digitech.

Pedal Usado, porém muito novo, com caixa!

VALOR: R$ 160,00

 

Vídeo:

 
 
 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O clipe sem cortes que mudou a rotina de uma Banda

Olá pessoal!

Esta semana vi um clipe muito bacana de uma banda curitibana chamada "A Banda Mais Bonita da Cidade", é um conceito de clipe diferente, pois não tem cortes, efeitos, transições etc. Ficou exatamente do jeito que foi gravado, uma única câmera registrou tudo. O clipe ultrapassou a 1 milhão de acessos no Youtube. Este clipe mudou a rotina da banda, que antes tinha que correr atrás de lugares para tocar, hoje pode escolher qual convite aceitar. A banda já embarcou rumo a São Paulo. Que virada de mesa hein? Isso graças a criatividade!

Espero que gostem.



Link da matéria completa -> http://colunas.epocasp.globo.com/tecnicidade/2011/05/25/a-vida-depois-da-oracao/

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Guitarras Exóticas ao Extremo

Olá pessoal!

Hoje estou postando alguns modelos de guitarras que encontrei em minhas andanças pela internet, achei bem interessante e estou postando. Alguns modelos são bem exóticos, outros bem bacanas!

Espero que gostem, pois eu gostei muito!!!! Eta criatividade rs!!!!!!